SEPARAÇÃO
Finda em min’alma um tempo de sonhos,
Retratos pintados em aquarelas, em óleos, ou nanquins.
Lágrimas paradas em rostos tristonhos,
Ou alvos sorrisos em momentos risonhos.
Findam-me a fantasia, a poesia e a alegria...
Resta-me a sobriedade da cruel realidade.
Restam-me apenas as coisas palpáveis.
O tato que me impele à terra firme.
Abandono a nau com a qual singrei os ares,
Em um tempo em que minha mente voava aos pares,
Como andorinhas ao seguir as quentes estações,
Voo ao incauto abandono das emoções.
Separo o corpo da alma,
Entrego às nuvens nómades minha calma.
E refaço a vida sem sentido,
Sem sonhos, sem pinturas.
Sem que haja da criança o sorriso.
Apenas com a máscara fria dos adultos...
ARAMIS – 03/01/08.
Finda em min’alma um tempo de sonhos,
Retratos pintados em aquarelas, em óleos, ou nanquins.
Lágrimas paradas em rostos tristonhos,
Ou alvos sorrisos em momentos risonhos.
Findam-me a fantasia, a poesia e a alegria...
Resta-me a sobriedade da cruel realidade.
Restam-me apenas as coisas palpáveis.
O tato que me impele à terra firme.
Abandono a nau com a qual singrei os ares,
Em um tempo em que minha mente voava aos pares,
Como andorinhas ao seguir as quentes estações,
Voo ao incauto abandono das emoções.
Separo o corpo da alma,
Entrego às nuvens nómades minha calma.
E refaço a vida sem sentido,
Sem sonhos, sem pinturas.
Sem que haja da criança o sorriso.
Apenas com a máscara fria dos adultos...
ARAMIS – 03/01/08.